Tinturas e tecidos tingidos
Da pena de morte por usar a cor errada à invenção da busca pela cura da malária, os corantes têm um passado colorido
A história e os métodos por trás do tingimento de tecidos
Do antigo Egito aos dias modernos – por mais de 4.000 anos, a humanidade tem abrilhantado roupas com corantes naturais e sintéticos. Ao longo dos tempos, adicionar individualidade às roupas com cores tem sido usado para denotar gênero, status e lealdade. Começou com corantes minerais e vegetais naturais, mas com a descoberta dos corantes sintéticos surgiu uma infinidade de opções de cores. Analisamos mais profundamente a história da morte e de que diferentes corantes são feitos.
Os primeiros tecidos tingidos
Quando os primeiros humanos criaram roupas feitas de linhaça e algodão, não havia necessidade de tingir. Todas as roupas foram usadas em sua cor natural, algo próximo ao cinza pálido ou branco. Após séculos de uso desses têxteis, quando as primeiras civilizações floresciam no Oriente Médio, no Egito e na Ásia, a necessidade de distinguir gênero e classe tornou-se mais pronunciada e assim surgiram os primeiros corantes naturais. Os cientistas até encontraram evidências sobre os primeiros vermelhos e laranjas naturais em túmulos de 2600 aC.
Um importante manuscrito do período helenístico que mostra exatamente a importância da indústria de tinturaria no mundo antigo é o chamado Papiro de Estocolmo. Ele contém mais de cem receitas para a fabricação de corantes e como aplicá-los aos têxteis. É uma fonte importante, pois acompanha o desenvolvimento da indústria de tinturaria desde a época helenística até a romana.